A Micareta de Feira de Santana é o modelo a ser seguido, inclusive pelo Carnaval de Salvador, tanto pela eficiência na segurança quanto pela valorização dos desfiles de blocos culturais e também pela democratização das atrações, com grandes shows para o folião em geral.
A observação é do cantor e compositor Gerônimo, cuja visão crítica para a festa momesca vem se tornando mais aguçada ao longo de quatro décadas de participação ativa puxando a massa em cima de trios elétricos.
Este ano, entretanto, ganhou ainda mais dimensão com a inédita coroação como rei Momo do Carnaval na capital baiana.
Em reunião com os secretários de Cultura, Esporte e Lazer, Alcione Cedraz, e de Comunicação Social, Edson Borges, na tarde de quinta-feira (12), Gerônimo falou de seus projetos na área artística e da experiência como ator em quatro filmes - um deles internacional, e agora se preparando para estrear como maestro Vivaldo da Conceição, no filme “Quincas Berro d’Água”.
Ele participa da Micareta de Feira desde 1974, quando tocou no trio Dodô & Osmar, Gerônimo planeja o retorno à festa feirense com o resgate de músicas que estão na memória de muitas pessoas e também seduzir o coração dos mais jovens. A idéia, explica, é incentivar a música da paz, capaz de unir exércitos, os jovens e acabar com a violência.
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